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A mostra interativa em cartaz no Paço do Frevo apresenta os 48 bens culturais registrados como patrimônio cultural brasileiro pelo Iphan

A exposição “Manifestações Culturais do Brasil – A celebração viva do patrimônio imaterial” aporta no Paço do Frevo no dia do aniversário da instituição. A mostra interativa apresenta os 48 bens culturais registrados como patrimônio cultural brasileiro pelo IPHAN e revela o universo do patrimônio histórico que vai além dos objetos em si, do bolinho de acarajé, grafismos dos Wajãpi, da viola de cocho, e envolve um sistema amplo, complexo, de atividades materiais e simbólicas, que se materializam na comida, na pintura, no som ou na festa que experimentamos.

Num ambiente ricamente recriado, com recursos audiovisuais e interativos, os patrimônios são divididos em quatro categorias: Saberes, Lugares, Celebrações e Formas de Expressão. Técnicas de produção de cerâmicas, de instrumentos musicais, de artefatos indígenas, assim como a representação de rítmos e festividades únicos, incluindo indumentárias de diversas manifestações culturais brasileiras (Complexo Cultural Bumba-meu-boi, Maracatus, Festival de Parintins etc.), compõem o acervo da mostra, que tem curadoria do Mestre e Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), Luciano Figueredo.

Por meio de recursos audiovisuais e interatividade, o público poderá conhecer e vivenciar os bens culturais brasileiros catalogados como patrimônios imateriais. Para o curador, Luciano Figueiredo, a mostra permitirá o acesso do público a conhecimentos restritos antes às comunidades que, por exemplo, produzem as panelas de barro para fazer moqueca. Terá, ainda, informações sobre as bonecas Karajás, o acarajé, festas religiosas ou mesmo a importância de uma cachoeira mítica.

Técnicas de produção de cerâmicas, de instrumentos musicais, de artefatos indígenas, assim como a representação de ritmos e festividades únicos, incluindo indumentárias de diversas manifestações culturais brasileiras (Complexo Cultural Bumba-meu-boi, Maracatus, Festival de Parintins etc.), compõem o acervo. Além disso, diversos outros tipos de manifestações culturais estarão expostos, a exemplo das matrizes do samba do Rio de Janeiro, Acarajé, as paneleiras de Goiabeiras do Espirito Santo, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré em Belém, o Fandango Caiçara e o modo de fazer renda irlandesa.

O patrimônio imaterial brasileiro se apresenta de diversas formas no nosso cotidiano, por meio de festas e celebrações, ofícios ligados à raiz da cultura brasileira, manifestações de influência indígena, negra, portuguesa, além de tantas outras. A mostra apresenta a riqueza cultural e o processo de construção destes bens que são revelados ao público através de fotos, vídeos, documentos e objetos.

Em 2020 a Politica de Patrimônio Imaterial celebrou 20 anos deste importante instrumento que instituiu o registro de bens culturais de natureza imaterial que constitui Patrimônio Imaterial Brasileiro e criou o Programa Nacional de Patrimônio Imaterial. O decreto 3.551 assinado no dia 4 de agosto de 2000 institucionalizou uma politica pública voltada para identificar, reconhecer, apoiar e fomentar o Patrimônio Cultural Imaterial.

1. Ofício das paneleiras de Goiabeiras;
2. Arte Kusiwa – pintura corporal e arte gráfica Wajãpi;
3. Círio de Nossa Senhora de Nazaré;
4. Samba de Roda do Recôncavo Baiano;
5. Modo de fazer viola de cocho;
6. Ofício das Baianas de Acarajé;
7. Jongo do Sudeste;
8. Cachoeira do Iauaretê – Lugar Sagrado dos Povos dos Rios Uaupés e Papuri;
9. Feira de Caruaru;
10. Frevo;
11. Tambor de Crioula do Maranhão;
12. Roda de Capoeira
13. Ofício dos Mestres de Capoeira;
14. Matrizes do Samba do Rio de Janeiro – partido alto, samba enredo e samba de terreiro;
15. Modo artesanal de fazer queijo de Minas;
16. Modo de fazer renda Irlandesa (Sergipe);
17. Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis
18. Fandango Caiçara;
19. O toque dos Sinos de Minas Gerais;
20. Ofício de Sineiro;
21. Ritual Yaokwa do povo Indígena Enawene Nawe;
22. Sistema agrícola tradicional do Rio Negro;
23. Festa de Sant’Ana de Caicó;
24. Complexo Cultural do Bumba-Meu-Boi
25. Saberes e práticas associados ao modo de fazer bonecas do Karajá;
26. Rtixóró – expressão artística e cosmológica do povo Karajá;
27. Festa do Senhor Bom Jesus do Bonfim;
28. São Sebastião na Região do Marajó;
29. Festa do Divino Espírito Santo de Paraty;
30. Cajuína do Piauí;
31. Carimbó;
32. Maracatu Nação;
33. Maracatu Baque Solto;
34. Cavalo Marinho;
35. Tava – lugar de referência para o povo Guarani;
36. Teatro Popular de bonecos do Nordeste;
37. Modo de fazer Cuias no Baixo Amazonas;
38. Festa de Santo Antônio de Barbalha;
39. Romaria de carros de boi da Festa do Divino Pai Eterno de Trindade;
40. Coboclinho Pernambucano;
41. Feira de Campina Grande;
42. Tradições doceiras da região de Pelotas e Antiga Pelotas – Morro Redondo, Ituruçu, Capão do Leão e Arroio do Padre;
43. Literatura de Cordel;
44. Procissão do Senhor dos Passos de Santa Catarina;
45. Sistema agrícola tradicional de comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira;
46. Complexo Cultural do Boi Bumbá do Médio Amazonas e Parintins;
47. Marabaixo;
48. Bembé do Mercado.

HORÁRIO DE VISITAÇÃO
Quintas e sextas, das 10h às 16h | Sábados e domingos, das 11h às 17h

Inteira: R$ 10
Meia-entrada: R$ 5